18.12.13

O que se sabe da história


Ainda que alguns pretendam relacionar os ovos-moles à Princesa Santa Joana (infanta D. Joana filha de Afonso V) do que se sabe ao certo é que a receita tem origem conventual.
O Mosteiro de Jesus (actual Museu de Aveiro) recebia diversas rendas provenientes de impostos. Naquela altura, era habitual que o pagamento não fosse só em dinheiro, mas também em grandes quantidades de ovos e açúcar.
Numa época de intensa actividade religiosa a rivalidade entre conventos permitiu que novas e elaboradas receitas fossem surgindo.
As claras dos ovos, utilizadas para engomar as vestes religiosas e para a produção de hóstias, deram lugar a uma massa fina que serve para envolver o doce de ovos. 

O que se sabe da história é isto. É pouco... A imaginação popular acrescentou o que falta.
Segundo a lenda, num dado ano, a maior parte da comunidade residente no Convento adoeceu.  Depois de muitos cuidados prestados as melhoras não se faziam sentir. 
Uma noviça preocupada com a saúde das outras irmãs, decidiu ensaiar uma receita à base de açúcar e ovos.
Após sucessivas doses diárias da milagrosa receita as doentes recuperaram a olhos vistos.
A receita fez tal furor que os ovos-moles passaram a ser produzidos regularmente.

Fonte consultada: "A cidade dos Ovos-Moles" de Amaro Neves.

1 comentário:

  1. O que eu gosto de ovos moles! E natas recheadas com ovos moles!? Do melhor! Interessante o que está por trás da sua origem.

    Beijo *

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